domingo, 13 de abril de 2014

A ultima poesia...

O fim está mais perto do que se imagina.
A vida me cansou....
os labores doeram...
cansei.... cansei... cansei...
Por que insistir com aquilo que é invitável?
É mais fácil abaixar a cabeça e render-se!
Deixar-me ser conduzido ao ultimo estágio da existência!

Contudo, irei sabendo que a história se tornaria livro!
Amei, fui amado!
Construi mas também destruí!
Acertei mas também errei!
Ri mas também muito chorei!
Andei mas acabei parado,
estacionado como carro quebrado!

Tive o controle mas mãos,
mas em algum momento perdi a razão
e o controle deixou de ser meu então!
Tudo se seguiu desgovernado,
Como um pedaço de papel ao vento jogado!
As nuvens carregadas tornara-se fardo irrefutável!
A ruína está bem diante de mim,
isto é fato inquestionável!

No meu céu só restou a neblina,
tudo passou, tudo se foi, tudo se perdeu...
nada restou para que justifique a resistência!
As armas se perderam...
A energia se gastou...~
O fogo então se apagou!

Para onde é uma pergunta que não se responde,
pois o amanhã se tornou uma incógnita!
não há previsão possível!
O sonho mais lindo foi perdido,
sua esperança foi destruída,
tudo então está perdido!

Falta-me a alegria de um sorriso!
falta-me o brilho mais bonito,
Tudo se foi...
Existir para quê?
A história acaba aqui...
A poesia se cala para dar lugar ao luto eterno;
O drama de uma alma vazia,
pela ausência daquilo que lhe era mais belo!

Em algum lugar escreverão meu nome,
como a lembrança de algo que nunca some,
em um luto que sigo por mim mesmo,
andando por aqui e ali, caminhando a esmo!
Este é o preço da maior falha,
Desonra é como fogo que rápidos e espalha!
Ninguém lembrará da história,
mas sempre pensarão naquele que perdeu a sua maior glória!

Eu diria: "Adeus, mundo!" - se eu pudesse;
Mas alguém me escutaria?
Isto não é só relativo,
é como se de alguma forma eu soubesse,
que a estrada está vazia!
Por ela terei de vagar de forma solitária!
Sem saber par aonde ir,
onde chegar ou ficar,
não há mais destino a se buscar,
somente fatos a se aceitar!
Mas isto já não importa...
De cena saindo,
sem erguer a cabeça para não verem minhas lágrimas...
Apenas seguindo... vagando...
Sem pressa...